Nascem no Brasil aproximadamente 23 mil crianças com problemas cardíacos por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos 1 (um) apresenta malformação no coração (cardiopatia).
Estes defeitos variam desde pequenas alterações, incapazes de oferecer risco ao feto, até lesões graves, com necessidade de correção cirúrgica já nos primeiros dias de vida. Em outras ocasiões as malformações podem ser tão graves que podem levar à morte do bebê já no período após o nascimento.
Neste contexto, as malformações cardiovasculares constituem-se no principal grupo de causas de óbito infantil, sendo responsáveis por até um terço das mortes nos recém-nascidos com malformações congênitas.

Tendo as cardiopatias representação tão expressiva na mortalidade infantil e sendo responsável por significativa morbidade, o seu diagnóstico precoce é fundamental. Para a detecção destas malformações, ainda no período da gestação, é utilizado o ecocardiograma fetal.

Após a realização deste exame, a gestante pode agendar uma consulta em cardiologia fetal, onde será explicado:

 - O resultado do exame;

 - O diagnóstico encontrado no coração do seu filho(a);

 - A necessidade de tratamentos no intra-útero e/ou após o nascimento;

 - As orientações em relação ao parto e pós-parto da criança cardiopata;

 - E demais informações necessárias no que tange ao aconselhamento cardiológico.

 

     Esta avaliação do coração fetal é  realizada por cardiologista com formação específica em Cardiologia e Ecocardiografia Fetal.